Pitbull que atacou cachorra e tutor ainda aguarda recolhimento do poder público em Juiz de Fora

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A cadela da raça pitbull que atacou outra cadela de pequeno porte continua presa na casa onde houve o ataque no bairro Progresso, em Juiz de Fora. A ocorrência foi registrada na manhã de quarta-feira (24) tanto pela Polícia Militar (PM) quanto pelos Bombeiros.

Apesar do decreto 44.417/2006 que regulamenta a Lei n°16.301 de 2006 estabelecer a responsabilidade do Estado no recolhimento, o Corpo de Bombeiros alegou que falta de condições para o procedimento em âmbito local.  

Enquanto autoridades não se movimentam, a esperança é que o dono ou dona do animal apareça. A Itatiaia voltou a conversar com Denilson Luiz, o tutor da cadela Bella, de 10 anos, que foi atacada pela pitbull. Ele destacou que seguem na procura pelo responsável por ela.

Denilson também ficou ferido durante o ataque dessa quarta. Ele e a cadela Bella foram encaminhados para atendimento, mas foram liberados.

Bombeiros não possuem condição para recolher animal

Em nota, o 4º Batalhão do Corpo de Bombeiro Militar informou que uma equipe esteve no local para orientar o morador e que a corporação “não dispõe de abrigo para cães, profissionais veterinários ou qualquer estrutura que possa amparar cães sadios ou doentes”.

Os Bombeiros também lembraram que a guarda no quartel não é liberada por não ser local adequado e o risco de contaminação cruzada, por se tratar de uma tropa aquartelada e que procede atendimento e transporte pré-hospitalar.

Além disso, os Bombeiros destacaram que um processo judicial que analisa o recolhimento, destinação e o abrigo de animais abandonados está em tramitação na Vara da Fazenda Pública e Autarquias Estaduais da Comarca de Juiz de Fora. 

Em resposta à Itatiaia, a Prefeitura destacou que a responsabilidade do recolhimento é do Governo do Estado.


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