Grupo protesta contra medida da rede municipal de ensino

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Uma nova metodologia que pode ser aplicada nas escolas municipais em relação aos alunos com deficiência, a partir de 2019, gera protesto por parte dos pais e responsáveis. De acordo com informações, em 2019, o cargo de professor bidocente, que é o professor de apoio das crianças com deficiência que não tem autonomia ou tem dificuldade de aprendizagem, não vai existir mais nas escolas. Com isso, o ensino dessas crianças pode ficar comprometido.

Segundo a presidente do GAPPA, Grupo de Apoio a Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo, Ariene Pereira Menezes, os diretores das escolas foram informados pela Secretaria de Educação que não terá mais a contratação do profissional devido a crise econômica. Para preencher a vaga, será criado um auxiliar de apoio ao educando e terá uma firma terceirizada para contratação, sendo um dos requisitos a conclusão do ensino médio.

Atualmente, cerca de 700 crianças com deficiência estudam na rede municipal de ensino. Ariane explica que o Grupo está tomando as medidas necessárias para evitar essa situação e entrou com pedido no Ministério Público solicitando intervenção no caso.

Além disso, o vereador Antônio Aguiar (MDB) enviou requerimento a Secretaria de Educação pedindo esclarecimento sobre o caso. Ele relata que essa medida pode ser um retrocesso.

Na próxima sexta-feira, dia 30, terá uma reunião com o Grupo, pais e responsáveis na Secretaria de Educação para discutir o caso. Além disso, no dia 4 de dezembro, terá uma plenária na Casa dos Conselhos onde será abordado o assunto.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Secretaria de Educação, que não se posicionou até o fechamento desta matéria.


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