Governo de MG mantém decisão de não retomar obras e Prefeitura e MP buscam alternativa ao Hospital Regional

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Foi realizada, nesta terça-feira (23), em Belo Horizonte, uma reunião do Centro de Autocomposição e Segurança Jurídica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre a situação da não retomada das obras do Hospital Regional de Juiz de Fora. O encontro contou com Promotores de Justiça, o Governo de Minas Gerais e da Prefeitura de Juiz de Fora.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão explicou que o Estado manteve a decisão da não retomada das obras do Hospital Regional. Por isso, foi proposta uma alternativa.

O Ministério Público de Minas Gerais informou que vai intermediar a negociação sobre as novas possibilidades para a destinação dos R$ 150 milhões a serem investidos na área de saúde da cidade. Conforme o órgão, nova reunião entre as partes, a ser realizada no Compor, ainda será definida.

Em resposta à Itatiaia, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) apresentou, na reunião desta terça-feira (23), a real situação da edificação do Hospital Regional de Juiz de Fora (HRJF), demonstrando graves erros na execução da obra, pelo município de Juiz de Fora, que evidenciam a fragilidade da estrutura e a imprevisibilidade sobre a conclusão do projeto, além da necessidade de reforços estruturais. 

Ainda na nota, o Governo de Minas segue aberto ao diálogo com o município para o pagamento dos valores já enviados para a execução da obra – cerca de R$ 150 milhões. Da mesma forma, a Secretaria de Estado de Saúde manteve o compromisso de investir o recurso na saúde da região para encontrar caminhos mais rápidos e efetivos na melhoria da assistência. 

Novas discussões entre os entes, mediadas pelo MP, devem ocorrer em datas futuras. 

Como a Itatiaia divulgou, o Governo de Minas Gerais não vai retomar as obras do Hospital Regional de Juiz de Fora, alegando uma série de erros graves no processo de construção da unidade, iniciada em 2009, apontados em laudos e diagnósticos da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias do Governo de Minas Gerais, colocando em dúvida a estabilidade do edifício.

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