O governo federal decidiu adiar a realização do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que estava previsto para o próximo domingo (5).
O cancelamento da aplicação do chamado “Enem dos Concursos” ocorre em meio à pressão por causa do desastre ambiental e humanitário provocado pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. Até o momento, são 31 mortes e centenas de cidades afetadas.
A decisão foi amparada pela Advocacia-Geral da União (AGU), com orientações sobre possíveis problema jurídicos caso a aplicação fosse mantida. Pela manhã, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, chegou a dizer que a remarcação do concurso pode custar R$ 50 milhões.
Estão inscritos mais de 2.144 milhões de candidatos na disputa 6.640 vagas em 21 órgãos federais. A remuneração inicial é de até R$ 22,9 mil. O Concurso Nacional, conforme explica o governo federal, consiste em um modelo de realização conjunta de concursos públicos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.
As provas seriam realizadas em 228 municípios espalhados em todos os estados, com mais de 100 mil habitantes, além do Distrito Federal. Na Zona da Mata, 16.223 candidatos fariam o exame em Juiz de Fora e outros 5. 770 em Muriaé.
São 8 blocos diferentes: Administração e Finanças Públicas; Setores Econômicos, Infraestrutura e Regulação; Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário; Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação; Políticas Sociais, Justiça e Saúde; Trabalho e Previdência; Dados, Tecnologia e Informação; Nível Intermediário.