Caso Daniel: Edison Brittes é condenado a 42 anos de prisão por matar ex-jogador juiz-forano

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Réu confesso e principal acusado, Edison Luiz Brittes Júnior foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão em regime fechado pelo homicídio triplamente qualificado do juiz-forano Daniel Corrêa Freitas, jogador revelado pelo Cruzeiro e com passagens por São Paulo, Botafogo e Coritiba.

A pena inclui também 2 anos e 1 mês de detenção e pagamento de 1.397 dias multa, pelas condenações pelos crimes de  ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo em face de 5 vitimas.

Outras seis pessoas foram julgadas por envolvimento no assassinato. Cristiana e Allana Brittes, respectivamente, esposa e filha de Edison, também foram condenadas por crimes. David Vollero, Ygor King, Eduardo Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso. (Confira os detalhes abaixo)

Após dois dias de júri popular, a sentença foi anunciada pelo juiz Thiago Flores Carvalho, no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quarta-feira (20). A decisão cabe recurso.

crime ocorreu em outubro de 2018, quando Daniel tinha 24 anos. O jogador foi encontrado parcialmente degolado e com o órgão genital cortado.

Juninho Riqueza, como é conhecido Edison Brittes Júnior, estava preso preventivamente na Casa de Custódia de São José dos Pinhais desde novembro de 2018.

Demais condenações e absolvições após o júri popular

Cristiana Rodrigues Brittes*

*Esposa de Edison Brittes Júnior

  • 6 meses de prisão e 1 ano de reclusão (regime aberto);
  • Foi condenada por fraude processual e corrupção de menores;
  • Autoria não reconhecida nas acusações de homicídio qualificado e coação ao curso do processo.

Allana Emilly Brittes*

* Filha de Edison Brittes Júnior e Cristiana Rodrigues Brittes

  • 6 anos, 5 meses e 6 dias de prisão (regime fechado)
  • Foi condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.

David Willian Vollero Silva

  • Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual;

Ygor King

  • Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual;

Eduardo Henrique Ribeiro da Silva

  • Foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual;

Evellyn Brisola Perusso

  • Foi absolvida da acusação de fraude processual.


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