Viçosa decreta situação de emergência por febre amarela

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Boletim epidemiológico confirmou uma morte em Viçosa.

Em Viçosa foi decretada situação de emergência, nesta quarta-feira, 24, devido ao surto de febre amarela e a iminência de surto de dengue.

Na regional de Ponte Nova, na qual Viçosa está incluída, foram notificados 105 casos suspeitos de febre amarela, entre dezembro de 2017 a janeiro de 2018.

Boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 23, pela Secretaria de Estado de Saúde, confirmou uma morte em Viçosa, uma em Porto Firme e uma em Barra Longa. Além disso, um paciente de Porto Firme está internado em Viçosa, com estado de saúde estável. O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), da cidade de Viçosa, apontou percentual de 3,7 %, o que coloca a cidade em sinal de alerta sobre um possível surto de dengue.

Em Barbacena, no Campo das Vertentes, a Secretaria de Saúde divulgou em coletiva de imprensa que cinco pessoas estão internadas em dois hospitais com suspeita de febre amarela.

A cidade planeja um mutirão de vacinação para o próximo sábado. Para a região, o boletim epidemiológico do estado divulgou a confirmação de um caso, com internação de um paciente natural de Piranga.

Juiz de Fora

Em Juiz de Fora, até o momento, o estado confirmou apenas uma internação com suspeita da doença, mas pelo menos quatro mortes suspeitas foram registradas na cidade.

Estado e município não divulgaram informações sobre a origem dos pacientes. O que se sabe, até o momento, é que um homem de 58 anos é natural de Juiz de Fora e também há pacientes de Belmiro Braga e Rio Preto.

Na manhã desta quarta-feira, 24, a reportagem da Itatiaia flagrou uma ação com carro fumacê pelas ruas do bairro Alto dos Passos. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde vem intensificando as ações de controle vetorial e focal contra o mosquito Aedes aegypti. As ações foram planejadas com base no LIRAa divulgado na última sexta-feira, 19. A região sul foi apontada como uma das áreas com maior concentração de focos e, portanto, está recebendo o reforço com a aplicação do inseticida. Ainda segundo a pasta, as ações contra o Aedes são de prevenção às doenças provocadas por ele, como dengue, Zika, chikungunya e a febre amarela urbana. Apesar de não termos casos desta última doença provocados pelo Aedes, quando combatemos este vetor, evitamos a reinserção da doença na área urbana da cidade.


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