A Secretaria de Estado de Saúde informou que investiga a morte do policial militar da reserva, de 61 anos, em Juiz de Fora. O óbito ocorreu no último dia 27 de maio depois que ele ser internado por insuficiência renal. A suspeita é que a causa da morte seja por intoxicação alimentar.
A Polícia Civil também investiga o caso e, entre os trabalhos investigativos, aguarda o laudo de necropsia para determinar a causa da morte.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a esposa relatou que o marido bebeu duas cervejas antes de sentir-se mal. Porém, não se sabe se a vítima ingeriu antes outras cervejas. Ainda conforme a ocorrência, os exames de biopsia renal apontaram a presença da substância química “dimetil glicol”.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, a vítima teve início de sintomas no dia 08 de maio e deu entrada no Hospital Albert Sabin no dia 13.
A partir da internação, a equipe do Hospital, juntamente com técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, da Secretaria de Estado da Saúde e da Superintendência de Polícia Técnico Científica da Polícia Civil de Minas Gerais deram início às investigações do caso.
A pasta informou ainda que foi realizada a coleta da cerveja e, em seguida, encaminhado para exame na Fundação Ezequiel Dias.
No momento, de acordo com a secretaria, as investigações ainda estão em curso e não há resultado final ou definição de causa da doença e do óbito do paciente.
Por meio de nota, a empresa responsável pela produção da cerveja informou que, em consonância com as normas vigentes, utiliza apenas álcool etílico potável para o sistema de resfriamento, na concentração de 18%.
Segundo o posicionamento, a empresa não faz uso de nenhuma outra substância, em qualquer parte do processo, fato esse comprovado pela inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segundo o Ministério, a fábrica responsável pela referida cerveja foi fiscalizada em 2020, quando foram coletadas amostras dos produtos, que deram negativo para a presença de glicóis. Segundo o órgão, documentos e informações do sistema produtivo mostram que a empresa não utiliza nenhum glicol, nem mesmo os aprovados para uso alimentar, como líquidos refrigerantes. Eles utilizam amônia para o resfriamento.
O Mapa ainda aguarda o resultado das análises realizadas pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais para analisar as possíveis ações futuras.
There is no ads to display, Please add some