Ainda não terminou a audiência de instrução do caso do tiroteio entre policiais civis de MG e SP, ocorrido em outubro do ano passado, no estacionamento do Hospital Monte Sinai, deixando dois mortos. A audiência desta sexta-feira, 2, foi interrompida e será retomada no dia 23.
Como o caso corre em segredo de justiça, a audiência foi fechada e não foi possível ouvir todas as partes.
O advogado Fabiano Lopes, que faz a defesa do policial civil Rafael Ramos dos Santos, conversou com a imprensa. Segundo ele, uma testemunha não compareceu, fazendo com que a sessão fosse remarcada.
Em dezembro de 2018, o Ministério Público denunciou 19 pessoas. Alguns do grupo mineiro foram denunciados por latrocínio, participação em organização criminosa com emprego de arma de fogo, estelionato e lavagem de dinheiro, além de fraude processual.
Conforme o advogado, a defesa dos policiais mineiros pediu a soltura dos envolvidos, com ação no Superior Tribunal de Justiça.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), após a conclusão da audiência, o juiz poderá abrir prazos para as alegações finais.
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