Quatro meses de dor e de espera por justiça. É assim que estão os familiares do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, em Juiz de Fora. Ele foi morto em 17 de junho deste ano, após tentar apartar uma briga e ser agredido com dois socos por um dos envolvidos.
Conforme informações dos familiares, na próxima semana, está previsto o julgamento do habeas corpus apresentado pela defesa do homem de 35 anos ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O homem, que está nos sistema prisional, foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por homicídio com dolo eventual.
A Itatiaia não conseguiu contato com a defesa dele e o espaço está aberto caso queira se manifestar.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a viúva Ada Alice falou em um podcast sobre a dor, o luto, o desejo de ver justiça.
“Precisamos fazer com que esse tipo de violência não fique impune. Que o homem que tirou a vida do meu marido pague pelo que fez. Que deixou meus filhos órfãos, pague pelo que fez. Que não seja solto. Mais uma família dilacerada pela violência. Quantos mais, quantos ‘Magelas’ mais irão ter que acontecer para que a gente caia na real?”.
Ouça a matéria de Joubertt Telles.
Leia mais
- Homicídio com dolo eventual: PCMG indicia autor de agressão que matou advogado em Juiz de Fora
- “O responsável pague pelo que fez”, diz filha de advogado morto após agressão em Juiz de Fora
- Autor de agressão que matou advogado está no sistema prisional
- Advogado morre ao ser agredido ao tentar separar briga em Juiz de Fora