A morte do idoso Simeão Cruz, de 80 anos, e o possível caso de estelionato, estão sendo investigados pela Polícia Civil em Juiz de Fora.
Tudo começou quando um familiar foi visitar o idoso em maio deste ano e descobriu que ele havia falecido no dia 13, do mesmo mês.
Além disso, vizinhos informaram que havia uma movimentação estranha na casa no dia na morte da vítima. A informação foi constatada após o sobrinho, Marcelo Cruz, entrar em contato com o cemitério.
Devido ao fato, registraram a ocorrência. Tempo depois, apareceu o testamento com os inventariantes, que são o cuidador, de 59 anos, e uma jornalista, de 52 anos, apontados como suspeitos.
Há indícios que o documento foi feito dois dias antes da morte da vítima. Outro fato constatado, segundo os familiares, foram saques de grandes valores na conta do idoso.
O titular da 1ª Delegacia, Eurico da Cunha Netto investiga o caso e quer saber o real motivo da morte: se foi natural ou induzido após realizar o testamento. Para isso, pediu a exumação do corpo para fazer a necropsia.
O advogado da família, Ricardo Fortuna, explica que os familiares aguardam a conclusão do inquérito para saber o motivo da morte do idoso, já que não conseguiram se despedir. Além disso, já acionou a justiça para que o testamento não seja confirmado.
O advogado de defesa da jornalista, Ulisses Chances da Gama alega que a mulher não tem envolvimento com o fato e que foi induzida ao erro por terceiros.
O advogado de defesa da jornalista, Ulisses Sanches da Gama alega que a mulher não tem envolvimento com o fato e que foi induzida ao erro por terceiros. Já o advogado de defesa do cuidador, Giovanni Malta do Valle defende que seu cliente é vítima e foi manipulado pela jornalista.