Linhas chilenas põem autoridades em alerta nesta época do ano

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Crianças e jovens aproveitam o período de férias para brincar ou fazer outro tipo de atividade. Uma delas é soltar pipa. O clima é propício nesta época do ano. Porém, essa brincadeira está comprometendo a saúde de muitas pessoas.

Muitos estão utilizando as famosas linhas chilenas. Essa linha tem o material mais resistente e cortante devido a combinações de elementos, como cola de madeira, óxido de alumínio, silício e quartzo moído.

Em Minas Gerais, além de pessoas feridas com o material, dentre elas muitos motociclistas, dois jovens tiveram a perna amputada. Um adolescente de 15 anos, de Betim; e um garoto de 11 anos, em Visconde do Rio Branco. Além disso, esse garoto está em estado grave no hospital.

A venda desse material é proibida por lei estadual e municipal. Tanto que a Polícia Militar apreendeu nesta semana, após denúncia, 135 rolos de linha chilena, totalizando 1650 metros, em um comércio no Bairro Santa Rita.

O comandante da 70ª CIA PM, capitão Iuri Straus Ferreira de Alencar, explicou que a comerciante foi detida, levada a delegacia, assinou o TCO e se comprometeu a comparecer a justiça. Ele cita os perigos e o como a população pode fazer para evitar o comércio desse material.

Capitão Iuri Straus Ferreira de Alencar

Pensando na orientação, foi criada a lei do “Dia Municipal de Conscientização e Combate ao Cerol e dá outras providências”. Segundo o autor de lei, vereador José Mansueto Fiorilo (PTC), a prevenção é o caminho para diminuir os acidentes.

Vereador José Mansueto Fiorilo

Além disso, o parlamentar solicitou à PJF que a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Guarda Municipal intensifiquem a fiscalização do comércio e uso de linha cortante (cerol), ou “linha chilena”, para evitar que mais acidentes aconteçam.


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