Foi concluído o laudo sobre a morte do idoso Simeão Cruz, de 80 anos, vítima de possível caso de estelionato.
O resultado apontou que não foram encontrados elementos estranhos que puderam causar a morte. O aposentado morreu no dia 13 de maio e sepultado sem os familiares saberem.
A Polícia Civil continua com as investigações. Segundo o delegado responsável pelo caso, Eurico da Cunha Neto, o resultado do laudo não mostrou se foi morte natural ou não. Com isso, a linha de investigação vai seguir pelo caminho de desvio de patrimônio. O delegado explicou que agora terá acesso a quebra de sigilo bancário dos envolvidos e duas testemunhas serão ouvidas ainda esta semana. O inquérito deve ser concluído no final do mês.
Os suspeitos da morte e suposto caso de estelionato, o cuidador Carlos Cesar Viana e a jornalista Denise Zagheto, estão presos desde agosto.
O cuidador e a jornalista são investigados em um caso de estelionato, envolvendo um testamento deixado pelo aposentado, que não tinha filhos. O documento, assinado dois dias antes da morte do homem e escrito pela jornalista, deixava a dupla como únicos herdeiros.
Defesa
O advogado de defesa da jornalista, Ulisses Sanches Gama relatou que o resultado do laudo provou a inocência da cliente na morte do idoso e pediu, novamente, a revogação da prisão preventiva dela. Ele citou que o erro foi na confecção do testamento, no qual deveria ter chamado um tabelião.
O advogado do cuidador, Giovanni Malta alegou que o resultado do laudo comprovou o conhecimento que a defesa já tinha sobre a exclusão do possível homicídio. Agora, vai entrar com pedido de soltura do cuidador.
Segundo Ricardo Fortuna, advogado de defesa da família de Simeão Cruz, a questão do laudo não interfere no que já foi apurado. Ele disse ainda que as investigações apontam para outros crimes praticados.
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