De acordo com a Prefeitura de Juiz de Fora (MG), a cidade tem 246 casos suspeitos de coronavírus; 27 casos confirmados e 3 mortes em investigação.
A informação foi repassada pelo Prefeito Antônio Almas, após a entrevista coletiva que durou pouco mais de 1h, na Câmara Municipal.
Diante disso, faltam ser confirmados 16 diagnósticos pelo estado, porque o último boletim epidemiológico aponta 11 casos confirmados.
Respondendo perguntas da imprensa, Almas disse que 4 mortes estão em investigação, mas a assessoria retificou como sendo 3. Todos os pacientes são idosos e estão no grupo de risco.
Ouça a coletiva na íntegra
Ainda na coletiva, o prefeito explicou que o Hospital de Pronto Socorro tem 60 leitos destinados para o tratamento de pacientes com novo coronavírus.
O prefeito não detalhou números de hospitais e leitos para atendimento, mas aguarda que seja decidida a responsabilidade de gestão – se Juiz de Fora será responsável apenas pelo município, ou pela macrorregião ou em auxiliar o centro-sul do estado.
“Eu quero ter a tranquilidade de não ter que pedir desculpas porque errei, como disse o prefeito de Milão”, Antônio Almas, médico e prefeito de Juiz de Fora, em coletiva de imprensa sobre as ações do coronavírus. Está mantido o decreto de isolamento.
Ele ressaltou também que a equipe da prefeitura busca respostas sobre recursos financeiros, insumos e equipamentos junto aos governos estadual e federal.
E sobre as vagas em UTI, o prefeito lembrou que, sem o cenário do novo coronavírus, a cidade já possuía dificuldades de vagas.
Portanto, a prefeitura buscou alternativas técnicas para liberá-los, como a suspensão das cirurgias eletivas e o impacto do isolamento social para diminuir o número de veículos nas ruas, portanto, de acidentes.
Com a contratação de médicos em andamento, o prefeito afirmou que pode ser que também haja para outros setores.
Em vários momentos da coletiva, Antônio Almas afirmou que é importante permanecer em casa e destacou qual é o impacto se esta decisão for descumprida.
Trechos da coletiva
“Se pessoas não ficarem em casa a explosão vai ser em 15 dias. Compromete o sistema de saúde”, alerta Antonio Almas.
“Eu quero ter a tranquilidade de não ter que pedir desculpas porque errei, como disse o prefeito de Milão”.
“A guerra é contra a doença, quem tem que falar alto é a saúde”.