Rede hospitalar alerta para risco de falta de sedativos em JF

Em Juiz de Fora, os hospitais públicos e privados consultados pela nossa reportagem estão preocupados com o atual cenário sobre o risco da falta de sedativos e monitoram constantemente a situação dos insumos.

Coletiva realizada na quinta-feira, 8, pelo governador Romeu Zema ligou o alerta para o risco de falta de sedativos na rede hospitalar de Minas. Segundo ele, o problema se dá devido a uma mudança no processo aquisição feito pelo Ministério da Saúde.

Na rede pública de Juiz de Fora, a prefeitura informa que há uma alta demanda por esses insumos com o aumento das hospitalizações. Por outro lado, segundo o executivo municipal, há uma dificuldade para aquisição dos insumos no mercado nacional, o que pode ocasionar o desabastecimento em um curto prazo.

No Hospital Regional Doutor João Penido, a Fhemig explicou que ainda tem conseguido, nesse momento, manter os estoques de sedativos no hospital.
Na rede privada o panorama é parecido. O Hospital da Unimed informou que ainda não faltaram os insumos, mas, a exemplo do cenário em todo o Brasil, o Hospital também enfrenta dificuldades diárias para obter materiais e medicamentos para repor os seus estoques.

A Santa Casa de Misericórdia explicou que se encontra na mesma situação dos outros hospitais da cidade e faz diariamente uma reavaliação do estoque.

Já o Hospital Albert Sabin enfrenta uma crise no estoque de medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes graves acometidos pela Covid-19. Segundo a unidade hospitalar, os insumos estão com estoque muito baixo para a demanda recebida, porém a equipe do Hospital está mobilizada na busca para encontrar alternativas terapêuticas e atender a demanda.

As assessorias dos hospitais Monte Sinai e Maternidade Therezinha de Jesus (HTMJ) deram retorno à nossa reportagem sobre a questão do risco de falta de sedativos na rede hospitalar de Juiz de Fora. No Hospital Monte Sinai a resposta é que a equipe está trabalhando com o máximo de austeridade na utilização dos medicamentos visando à segurança e à manutenção de um estoque mínimo controlável. Com isso, o setor de Compras e Farmácia, com o suporte de serviços e coordenações médicas, têm se desdobrado para adaptar processos para os problemas de desabastecimento. Não há dificuldades com fornecimento de oxigênio na operação rotineira.

No HMTJ, a situação é a mesma, apesar de a instituição ter recebido uma partida de 290 ampolas de uma das medicações do Estado, volume que foi utilizado em poucos dias.

foto ilustrativa