Casarão de Sarandira, que hospedou o “juiz de fora”, entra em reta final de restauro

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O Casarão de Sarandira, último remanescente do núcleo urbano do distrito construído sob as premissas da arquitetura colonial, vai ganhar um projeto de restauração das pinturas parietais, que são aquelas executadas sobre uma parede.

Realizado pelo Ateliê São Lourenço, a partir de uma proposta da Associação Carabina Cultural, o trabalho entra na fase de conclusão. O passo seguinte será a captação de recursos para viabilizar as intervenções. O projeto tem patrocínio do Edital Murilão, que integra o Programa Cultural Murilo Mendes.

Durante a prospecção realizada nas paredes do Casarão de Sarandira, as especialistas em restauração Rita de Cássia Cancela Andrade e Tayami Fonseca França encontraram, sob várias camadas de tinta, pinturas originais de rara beleza, com temas bucólicos, naturezas vivas e florais.

Hospedou o “juiz de fora”

Com 12 cômodos construídos na técnica de pau a pique, o casarão é testemunha da ocupação da região e constitui uma importante memória do ciclo da cafeicultura. Originalmente erguido para ser residência familiar, também funcionou como escola, posto telefônico e consultório dentário.

Entre as muitas curiosidades que guarda está o fato de ter hospedado o “Juiz de Fora”, antes da fundação da cidade. Atualmente, encontra-se desocupado, aguardando o início do restauro.


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