Uma quase tragédia teve final feliz em Juiz de Fora: foi encontrada a família responsável pela pitbull que atacou uma cachorra, Bella, e o tutor dela no Bairro Progresso nesta quarta-feira (24).
O tutor estava viajando e voltou mais cedo ao ser informado pela esposa do paradeiro da pitbull, que se chama Princesa, Ele entrou em contato com Denílson Luiz, que contou como foi a conversa e o desfecho da situação.
“Ele retornou mais cedo e nós conversamos a respeito da tutela, que estava comigo. Ele trouxe os documentos que provavam que a tutela era dele. Conversamos a respeito da observação, porque ela precisa ficar em observação por dez dias, por causa das vacinas que eu tomei, pra saber se ela não está com problema de saúde”.
No fim das contas, as duas famílias ficaram amigas. “Foi uma coisa feliz para todos nós, tanto pra mim quanto para ele e para a família dele.”, comentou Denilson.
E o tutor de Bella, que está bem após o ataque, faz um pedido aos setores públicos sobre o andamento de casos semelhantes. “Deixamos uma mensagem aos órgãos de segurança principalmente os que dizem respeito aos animais de grande porte, para definir um local exato onde as pessoas possam ser instruídas e pedir auxílio caso isso ocorra novamente”.
Relembre o caso
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Tutor intervém e salva cachorra em ataque
Como a Itatiaia informou, a pitbull Princesa entrou no imóvel de Denilson e atacou a Bella e tentou arrastá-la para fora da residência. O tutor da Bella foi impedir o ataque e também foi mordido pela Princesa. Ambos foram medicados e passam bem.
O caso ganhou repercussão pela dificuldade de encaminhamento da pitbull, por não haver local indicado para acolher animais de grande porte envolvidos neste tipo de ocorrência.
Em nota, o 4º Batalhão do Corpo de Bombeiro Militar informou que uma equipe esteve no local para orientar o morador e que a corporação “não dispõe de abrigo para cães, profissionais veterinários ou qualquer estrutura que possa amparar cães sadios ou doentes”.
Os Bombeiros também lembraram que a guarda no quartel não é liberada por não ser local adequado e o risco de contaminação cruzada, por se tratar de uma tropa aquartelada e que procede atendimento e transporte pré-hospitalar.
Além disso, os Bombeiros destacaram que um processo judicial que analisa o recolhimento, destinação e o abrigo de animais abandonados está em tramitação na Vara da Fazenda Pública e Autarquias Estaduais da Comarca de Juiz de Fora.
Em resposta à Itatiaia, a Prefeitura destacou que a responsabilidade do recolhimento é do Governo do Estado.