Bolsonaro comenta mortes na ditadura

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Nesta terça-feira, 30, presidente Jair Bolsonaro falou novamente sobre mortes ocorridas no período da ditadura militar, no Brasil. O presidente conversou com jornalistas no Palácio da Alvorada, agora há pouco. Vamos à Brasília.

Larissa Arantes

Na segunda-feira, 29, Bolsonaro atacou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, ao dizer que pode “contar a verdade” sobre como o pai dele desapareceu durante o regime militar.
Felipe é filho de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, integrante do grupo Ação Popular, organização contrária ao regime militar que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985. Ele foi preso pelo governo em 74 e nunca mais foi encontrado.

Em 2016, Felipe – que estava à frente da OAB-Rio – iniciou movimento para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a cassação de deputado federal de Bolsonaro, por “apologia à tortura”.

Em abril daquele ano, enquanto votava a favor do impeachment de Dilma Rousseff, Bolsonaro homenageou Carlos Brilhante Ustra, que comandou um centro de tortura, em São Paulo, durante a ditadura militar.


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