Uma moeda de R$ 1 que traz a representação de um corredor paralímpico, lançada na época dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016, causou o maior rebuliço entre os ouvintes da Itatiaia Juiz de Fora nesta quinta-feira (17).
Durante o quadro #Itatiaia no programa Itatiaia.com, houve o comentário sobre a matéria divulgada inicialmente pelo UOL sobre o colecionador Roberto Alves de Souza. Em diferentes publicações nas redes sociais, ele destacou que esta moeda é um sonho de consumo para os colecionadores. Disse ainda que a moeda bifacial pode valer R$ 20 mil ou até R$ 100 mil, como afirmou em vídeo publicado neste mês.
Muitos ouvintes manifestaram ter a moeda ou conhecer quem tem. Diante do interesse, confira a história da moeda “atletismo paralímpico” e as orientações do Banco Central, da Casa da Moeda e do Procon de Juiz de Fora sobre estas negociações.
A moeda comemorativa do atletismo paralímpico
De acordo com o Banco Central, a tiragem de 20 milhões da moeda “atletismo paralímpico” foi autorizada pelo Comunicado n° 28.254, de 5 de agosto de 2015. Ela tem valor de R$1 e no anverso traz dois paratletas correndo, a logomarca oficial dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e a legenda “Brasil”.
Tem o núcleo feito de aço inoxidável e o anel é de aço revestido de bronze. A concepção e do projeto são do Banco Central do Brasil e Casa da Moeda do Brasil. Ela pesa 7g, tem 27 mm de diâmetro, borda serrilhagem e método de cunhagem comum.
A moeda do atletismo paralímpico faz parte de uma série especial, com quatro conjuntos que incluem diferentes modalidades e os mascotes Vinícius e Tom. Elas foram lançadas entre 2014 e 2016 para homenagear a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil, em 2016.
Ainda de acordo com o Banco Central, permanecem em circulação atualmente 13.500 moedas do atletismo paralímpico.
Dicas para comprar moedas antigas ou comemorativas
No site do Banco Central é possível se cadastrar para ser notificados sobre lançamentos de edições comemorativas. Além disso, ele indica o Clube da Medalha do Brasil, da Casa da Moeda, que reúne os interessados em numismática, como referência no assunto.
E afirmou ainda que a Casa da Moeda do Brasil não compra nem avalia moedas, cédulas e medalhas atuais ou antigas. A recomendação é buscar a orientação de Associação de Numismática estadual.
A Sociedade Numismática Brasileira indica várias lojas e sites especializados em avaliar o valor de moedas e cédulas antigas e que negociam a compra e venda. Pesquisa na internet indicam outros sites especializados e até mesmo sites de e-commerce que negociam moedas raras ou comemorativas.
Orientações do Procon
Em resposta à Itatiaia, a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) destacou que quem for comprar ou vender diretamente com colecionadores, ou em uma plataforma de e-commerce, deve prestar atenção às dicas básicas de compras virtuais:
– Pesquise a procedência da loja virtual através dos portais de pesquisa e também pelo site ‘consumidor.gov.br’ e veja a opinião de outros clientes e avaliações relacionadas à qualidade do produto, prazos de entrega e políticas de troca;
– Para saber se o site garante a segurança de dados, verifique se há o símbolo de cadeado no canto esquerdo do campo de preenchimento do endereço;
– Verifique se a loja online informa CNPJ, telefone e endereço no site. Normalmente essas informações estão localizadas no rodapé da página;
– A nota fiscal da compra deverá ser disponibilizada ao consumidor assim que o produto for faturado pela empresa;
– O prazo de arrependimento de uma compra feita pela internet é de 7 dias após a entrega do produto. A loja deve fornecer informações claras para tanto e devolver todo o valor pago pelo consumidor.
– O consumidor deve guardar as informações, como dados da compra, data, o que foi comprado, data da entrega, valor do frete, modalidade da compra, número gerado pela empresa referente à compra, entre outras.