A Polícia Militar localizou em Muriaé, na Zona da Mata, uma criança recém-nascida que foi sequestrada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A suspeita, uma mulher de 47 anos, foi presa. A identidade dela não foi divulgada pelas autoridades de segurança. O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.
De acordo com a PM, a mulher afirmou aos policiais que era mãe da criança, que teria nascido há 112 dias em Belo Horizonte. Porém, conforme denúncia recebida pela PM, o teor da acusação relatava que a mulher teria aparecido com a criança, mas não estaria grávida e a origem do recém-nascido era duvidosa.
Foi acionado o Conselho Tutelar. De acordo com a conselheira, havia uma denúncia, mas, na época, não foi localizado a criança.
O recém-nascido foi encaminhado para avaliação médica, que constatou a presença de parte do cordão umbilical. A criança teria no máximo 15 dias de vida, ao contrário do que afirmou a mulher presa.
A criança ficou sob a guarda do Conselho Tutelar, em Muriaé.
Sequestro da criança foi denunciado à PM em Uberlândia
Durante as diligências da Polícia Militar, constatou-se que havia um registro de sequestro de um bebê em Uberlândia. A ocorrência informa que uma mulher de origem venezuelana procurou uma base da PM e relatou que a filha teria sido levada por uma mulher para Muriaé.
Ela disse o nome da suspeita do sequestro, que coincide com a da denunciada. Afrimou ainda que foi apresentada à suspeita do sequestro por uma terceira mulher via Facebook.
Segundo a PM, a mãe da criança explicou que, inicialmente, tinha a intenção de doar a criança, uma vez que não tinha condições de criá-la em virtude da dificuldade financeira. No entanto, desistiu.
A mãe afirmou ainda que a mulher de Muriaé disse que mudaria para Uberlândia para ajudá-la com a menina. Conforme a versão da mãe, a suspeita do sequestro pediu para ficar com a recém-nascida mais um dia. Todavia, levou a menina, não fez mais contato e não atendia aos telefonemas.