Imóvel é interditado cautelarmente na Avenida Getúlio Vargas em Juiz de Fora por falta de laudo da marquise

Um imóvel na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Juiz de Fora, foi interditado cautelarmente pela fiscalização de posturas nesta quinta-feira (5). O motivo é que o proprietário não apresentou o laudo técnico de estabilidade estrutural da marquise, dentro do prazo de sete dias anteriormente determinado pela Prefeitura.

A medida afeta três estabelecimentos comerciais. Segundo a Executivo Municipal, a medida está prevista Lei 11.309 de 2007, que regula a segurança das marquises no município. 

Agora, os proprietários têm 15 dias de prazo de defesa e para a regularização. A apresentação dos documentos de estabilidade deve ser feita por meio do Prefeitura Ágil, pelo formulário “Laudo de Estabilidade de Marquises – Lei Municipal 11.309/2007”. 

Ação é consequência de queda que matou professor de música

A medida ocorre menos de um mês depois do desabamento de marquise que matou o professor de música, Thiago Roman, de 38 anos.

No dia 29 de novembro, foi concluído o serviço de retirada das partes restantes do imóvel e as lojas da Rua Floriano Peixoto foram desinterditadas e o trecho com a Rua Batista de Oliveira foi totalmente liberado para passagem. O caso é investigado na Polícia Civil.

Conforme a Administração Municipal, a interdição é resultado da força-tarefa em marquises na região central. Apenas cinco dos 619 imóveis estavam regulares, resultando na emissão de 594 termos de intimação e 20 autos de infração.

Denúncias

De acordo com a Prefeitura, a manutenção preventiva é uma obrigação prevista na legislação vigente. A população pode ajudar fazendo denúncias pelo WhatsApp da Fiscalização (32) 3690-7984.

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