O celular da escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, Rafaela Drumond foi desbloqueado e passa por perícia no Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte
Ela havia denunciado episódios de assédio moral e sexual sofridos no ambiente de trabalho, na Delegacia em Carandaí (MG), também no Campo das Vertentes. Ela chegou a gravar áudios e vídeos comprovando o assédio e, por isso, o celular é considerado essencial para as investigações, por conter provas do crime.
Em nota à Itatiaia, a Polícia Civil afirmou que os dados do telefone de Rafaela estão sendo analisados. Assim que a perícia terminar, o laudo será encaminhado à Corregedoria-Geral da PC. Neste setor, tramita sob sigilo o inquérito policial que investiga as circunstâncias da morte da escrivã.
Ela foi encontrada morta há dois meses, no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. A Polícia Civil investiga se houve indução ao suicídio da servidora de 31 anos.
Caso Rafaela Drumond
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