Bombeiro militar é preso suspeito de matar motociclista durante “rolezinho” em Matias Barbosa (MG)

Um sargento do Corpo de Bombeiros, de 53 anos, foi preso por suspeita de matar um indivíduo que realizava “rolezinho” de motocicletas, em Matias Barbosa, na madrugada desta segunda-feira (25).

Segundo a ocorrência, cerca de 15 motocicletas praticavam o “rolezinho” na cidade e foram ouvidos disparos de arma de fogo. Um desses motociclistas bateu no meio-fio, caiu e morreu no local. Populares relataram à PM que o suspeito dos disparos seria o bombeiro militar.

Ainda de acordo com a ocorrência, o bombeiro militar relatou que faz uso de medicamento controlado e estava dormindo quando acordou após ouvir os barulhos ensurdecedores das motos. Ele disse ainda que a mãe dele, acamada e também com problemas psiquiátricos, se encontrava aos gritos devido aos barulhos.

Com isso, o militar disse que pegou a arma e foi para a calçada da sua residência, onde deparou com várias motocicletas. Em seguida, ele efetuou um disparo de advertência para o alto.

Como não surtiu efeito, conforme relatado pelo bombeiro, ele efetuou outro disparo em direção a um muro, sem a intenção de matar alguém.

O tiro atingiu um dos motociclistas, que morreu no local. A identidade da vítima não foi informada.

Diante dos fatos, ele foi preso e encaminhado para o quartel do Corpo de Bombeiros, em Juiz de Fora.

Ocorrências de rolezinhos em Juiz de Fora

A Polícia Militar (PM) também registrou ocorrências relacionadas aos chamados ‘rolezinhos’ em Juiz de Fora na madrugada desta segunda (25).

Segundo informações iniciais da PM, as ocorrências ainda estão em andamento, e a maioria está relacionada as infrações de trânsito, como apreensões de motos.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram várias motos passaram pelas vias do centro da cidade, como na Avenida Rio Branco, e de outras regiões fazendo aquele barulho ensurdecedor conhecido como ‘rangangan’.

Em novembro, entrou em vigor a lei municipal que busca conscientizar sobre a emissão de ruídos produzidos por motocicletas e automóveis acima dos limites estabelecidos pela legislação ambiental – e punir aqueles que continuam com a prática. É prevista a aplicação de multas ao condutor e também ao proprietário do veículo, caso não seja o condutor, no valor de R$500, valor que pode ser dobrado em caso de reincidência.