Uma ex-funcionária do Hospital São João Batista, em Viçosa, na Zona da Mata, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado por peculato. A mulher, que não teve o nome divulgado, também deverá pagar R$ 40 mil por danos morais. Ela desviou durante 10 anos recursos da instituição que, somados, chegam a R$ 591 mil.
A informação é do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), mas não foram detalhadas a data e a instância do julgamento.
Conforme as investigações que levaram à denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelas 1ª e 4ª Promotorias de Justiça de Viçosa, a ex-funcionária do hospital fraudou os arquivos de folhas de pagamento da instituição por quase 10 anos. Ela desviou valores financeiros para a própria conta e para conta de outra funcionária. Ela ocupava um cargo de confiança e tinha acesso às ordens de pagamento enviadas ao banco pela entidade filantrópica conveniada ao SUS.
A ex-funcionária confessou o crime de forma escrita durante o depoimento dela na reunião da comissão de sindicância e também em juízo – o que foi atenuante para a pena.
As investigações sobre o caso começaram em outubro de 2019 pela operação Metástase deflagrada pelo MPMG e tiveram sequência nas ações da Operação Ressonância, em 2022 e 2023.