Alguns atletas brasileiros correm contra o tempo para conseguirem disputar os Jogos Olímpicos de Paris. A 50 dias do início da Olimpíada, alguns dos principais atletas do Brasil precisam superar adversidades para chegar bem à capital francesa.
Ingrid Oliveira, que disputa os Saltos Ornamentais, sofre com dores nas costas. A atleta está confiante na recuperação a tempo de participar de mais uma Olimpíada.
“Como eu estou lesionada, fica um pouco mais difícil de treinar. A gente está resolvendo essa questão para eu voltar 100%. Estou com as costas todas lascadas. É muscular, articular. Mas vai dar tempo”, disse a atleta.
‘Ajustes finos’
Rebeca Andrade, medalhista de ouro no Salto e de prata no Individual Geral, acredita que é o momento de ajustes na preparação. A ginasta revelou como encara a reta final.
“Acho que não está faltando nada. Estamos focando no nosso objetivo, que é fazer boas apresentações durante a competição. Estamos treinando bastante para isso. É tentar chegar tranquila, feliz, saudável. As coisas vão acontecer”, disse.
Flávia Saraiva, também ginasta, destacou a necessidade de redobrar a atenção nesses momentos. A atleta destacou como encara os momentos finais de preparação.
“A gente já sabe o que tem de fazer na competição. Muito cuidado e sabedoria nos treinos. Prestar muita atenção. Se a gente já prestava atenção antes, precisa prestar em dobro. Porque falta muito pouquinho. Não podemos dar bobeira. E descanso. Descanso mental, descanso para o corpo”, comentou.
Preparação psicológica
O judoca Rafael Silva, bronze em Londres 2012 e Rio 2016, destacou outro viés de preparação. O ‘Baby’ revelou a atenção com o aspecto psciológico.
“Bate uma ansiedade porque é um evento hiper diferenciado. Todo atleta sonha em participar de uma Olimpíada, é o objetivo da carreira. Esta será minha quarta participação e a experiência acaba ajudando a dar uma certa tranquilidade e focar muito na preparação”, falou.
Bruna Takahasi, destaque do Brasil no tênis de mesa feminino, está confiante na participação olímpica. Ela, que se mantém no top-20 do ranking mundial ao longo da temporada, não escondeu a animação para a disputa em Paris.
“Estou muito animada, porque sei que melhorei o meu nível técnico neste ciclo olímpico”, admite.