Servidores públicos e integrantes do Comitê em Defesa do Hospital João Penido promoveram um “abraço simbólico” na unidade de saúde na manhã desta quinta-feira, 13, no Bairro Grama, em Juiz de Fora.
Eles se manifestaram contra a proposta de entrega do Hospital a uma Organização Social, conforme edital publicado pelo Governo de Minas, através da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) no final de 2021.
Um dos organizadores, Robson Marques, conversou sobre a manifestação com a reportagem da Itatiaia Juiz de Fora. Ouça.
Fhemig receberá propostas neste mês
As propostas para a seleção da entidade parceira devem ser encaminhadas, exclusivamente, por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI-MG) entre os dias 18 e 24 de janeiro de 2022. Os detalhes sobre critérios, normas e exigências estão disponíveis no edital, no site da Fhemig.
De acordo com a Fundação, são esperadas as seguintes entregas com a gestão via Organização Social (OS):
– Reabertura do pronto atendimento, uma solicitação antiga da população;
– Aumento das internações hospitalares em até 105%, permitindo maior absorção das demandas da macrorregião;
– Abertura de unidade de atendimento de queimados de média complexidade;
– Habilitação dos novos leitos de UTI;
– Habilitação dos novos leitos de saúde mental;
– Ampliação do atendimento oferecido pelo centro de reabilitação (CER), incluindo deficiências físicas e visuais;
– Oferta de acompanhamento a pacientes pediátricos traqueostomizados;
– Acreditação ONA 2 – selo de excelência de gestão na saúde.
O Hospital Regional João Penido é referência em maternidade de alto risco, atendendo cerca de 1,7 milhão de habitantes de 94 municípios da macrorregião Sudeste de Minas Gerais. Oferece consultas e internações em especialidades diversas, como pneumologia sanitária, gastroenterologia, cardiologia, cirurgia geral, entre outras. Possui leitos de terapia intensiva para adultos, crianças e recém-nascidos, além de centro de reabilitação para incapacidades físicas. E foi referência para atendimento de casos graves de Covid-19 durante 2020 e boa parte de 2021.