‘Perigo iminente’ de coronavírus: Ministério investiga caso suspeito em BH

O Ministério da Saúde investiga um caso suspeito de coronavírus em Belo Horizonte. Trata-se de uma jovem, de 22 anos, que esteve na Wuhan, na China, e apresentou problemas respiratórios e febre.

O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, pelo presidente da pasta, Luiz Henrique Mandetta. De acordo com ele, a classificação de risco no Brasil subiu de “alerta” para “perigo iminente”.

A paciente já era monitorada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, conforme informado na noite dessa segunda-feira, 27. As pessoas que tiveram contato com ela também são observadas.

“Não há motivo para pânico. É momento de estarmos atentos. O Brasil possui uma equipe de profissionais capacitados e que já passaram por outras epidemias de vírus. O Brasil está preparado para monitorar o coronavírus. A realidade da China é uma e a nossa é outra”, disse Mandetta, que ressalta que não há casos confirmados no país.

“Nós vamos chamar para próxima semana uma reunião com os secretários estaduais e municipais de saúde para tirar todas as dúvidas e passar todos o protocolos. Para saberem como coletar, o que fazer e como deve agir em casos suspeitos do coronavírus”, explica.

Até o momento, o coronavírus, associado a quadros de pneumonia, já provocou 106 mortes na China. Além disso, pessoas de 15 países diferentes já foram diagnosticadas com a doença após visitarem o país chinês.

O Ministério da Saúde também recomenda que viagens à China sejam feitas apenas em caso de necessidade.

Prevenção

Conforme o ministro da Saúde, as medidas preventivas que podem ser adotadas são: “Sempre ficar em casa quando estiver doente. É fundamental lavar as mãos, evitar espirrar e tossir sem proteger a pessoa que está na sua frente, evitar tocar olhos, nariz, boca e pessoas que estejam doentes”.

Carnaval

Mandella também tranquiliza a população sobre um possível surto do coronavírus no Brasil no carnaval. “A maior parte dos turistas que vem ao Brasil durante o Carnaval não são da Ásia. De qualquer maneira, todos os portos e aeroportos estão preparados e farão a ações de vigilância”.