Em Juiz de Fora, na noite desta sexta-feira, 23, a terceira parte da audiência de instrução do caso do tiroteio entre policiais civis de MG e SP – ocorrido em outubro do ano passado, no estacionamento do Hospital Monte Sinai, deixando dois mortos – foi interrompida . A nova data será em 6 de setembro.
A audiência era para ser concluída, porém Nivaldo Fialho da Cunha, de 53 anos, que estava foragido e preso na última quinta-feira, em Cataguases, não compareceu.
Ele continua preso na cidade. mas a defesa do réu não conseguiu comparecer.
Nivaldo era motorista do empresário Antônio Vilela no dia do crime, e estava com mandado de prisão preventiva em aberto desde novembro de 2018.
Nessa audiência foram ouvidos os policiais mineiros Rafael Ramos dos Santos, Leonardo Soares Siqueira e Marcelo Matolla de Rezende, além do empresário Antônio Vilela.
O advogado Fabiano Lopes – que faz a defesa de Rafael – alega que os réus não tiveram envolvimento com os crimes relacionados pelo Ministério Público e, com isso, trabalha com uma linha de defesa.
Outro que deveria depor é o advogado Jorge William Ponciano Rosa, que está foragido.
Porém, a defesa de Jorge – o advogado Nelson Rezende Junior – relata que ele não pode ser considerado foragido e cumpriu com as obrigações.
O caso corre em segredo de justiça.
O processo
Ministério Público denunciou, em dezembro de 2018, 19 pessoas.
Alguns do grupo mineiro foram denunciados por latrocínio, participação em organização criminosa com emprego de arma de fogo, estelionato e lavagem de dinheiro, além de fraude processual.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), depois que for concluída a audiência, terão início outras fases do processo até ele ser concluso para julgamento pelo juiz.
Foto: Marcos Alfredo / FM Itatiaia