Nesta semana, em Juiz de Fora, pais e estudantes do Colégio de Aplicação João XXIII ficaram preocupados, após a informação de que foram encontrados bilhetes com ameaças de um massacre na instituição.
Em denúncia recebida pela FM Itatiaia, um pai, que preferiu não se identificar, relata que a filha – de 18 anos – alegou que uma adolescente havia recebido uma ameaça sobre um massacre no dia 19.
A adolescente não dormiu bem e, quando o pai foi levá-la à escola, como de costume, notou a presença de seguranças na porta.
A reportagem procurou a direção da escola.
Em nota no site oficial, a direção do Colégio de Aplicação João XXIII, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), esclareceu que é uma “onda” nas redes sociais – que foi registrada em várias escolas do brasil.
No entanto, a direção tomou as medidas para preservar estudantes e funcionários, solicitando reforço de segurança à UFJF, além de fazer reuniões internas com responsáveis e estudantes que receberam os bilhetes.
Na nota, a direção do Colégio João XXIII pede à comunidade escolar que não incentivem aqueles que estão “de maneira irresponsável, espalhando o pânico e promovendo ameaças”
Nota oficial na íntegra:
“Estão acontecendo em várias escolas do país, ameaças através de bilhetes com os dizeres “massacre na escola” (abaixo link com reportagem sobre o assunto). Esses bilhetes também chegaram no CAp João XXIII e, embora seja uma “onda” divulgada em redes sociais, consideramos irresponsável e que causa impactos e nossa atenção e vigilância.
Nós do CAp João XXIII/UFJF vimos informar que, apesar de sabedores de que se trata de uma ação divulgada em várias redes e escolas, estamos tomando todas as medidas cabíveis, solicitamos segurança da Universidade, estamos fazendo várias reuniões internas, com responsáveis e estudantes que receberam os bilhetes e demais providências.
Contudo, pedimos que nos ajudem para que essa situação não nos paralise e que não ganhe proporções que, ao invés de ajudar, espalham o medo e empoderam os que estão, de maneira irresponsável, espalhando o pânico e promovendo ameaças. Ressaltamos que, como instituição, não compactuamos com este tipo de comportamento e que estamos atentos e tomando todas as medidas e cuidados necessários para preservar a segurança de todos os nossos alunos e colaboradores.“
A Direção do CAp João XXIII