Agentes penitenciários não participam do movimento.
Servidores do sistema prisional e socioeducativo iniciaram greve em todo o estado na manhã desta segunda-feira, 26. Eles cobram aumento salarial e uma ajuda de custo do governo.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos), aderiram à greve psicólogos, médicos, enfermeiros, pedagogos, advogados e administradores que atuam nos setores administrativo e de assistência e recuperação dos presos.
Em todo o estado, cerca de 6 mil servidores são efetivos nestes cargos. Não foi divulgado ainda um balanço de adesão ao movimento, mas o Sindicato informou que 30% do efetivo irá trabalhar respeitando o que a lei determina.
Em Juiz de Fora, a categoria se reuniu em frente ao complexo prisional do Linhares. Na Zona da Mata, cidades como Cataguases, Barbacena e São João Nepomuceno também aderiram ao movimento.
Uma reunião entre o comando de greve, representantes das secretarias de Planejamento e Segurança terminou agora há pouco na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. A reportagem fez contato com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) que informou em nota que a ajuda de custo pleiteada pela categoria, na situação econômica e financeira em que o Estado se encontra impede que o benefício seja concedido neste momento. Informou também que o Governo segue avaliando as possibilidades para atender às solicitações e propôs que as negociações sejam retomadas a partir do mês de abril, quando existe uma perspectiva de melhoria financeira.