Nesta quinta-feira, 24, um “Ato Unificado das Forças de Segurança de Juiz de Fora e Região” será realizado em Juiz de Fora. O manifesto será às 9h, em frente a sede da Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha, região Nordeste da cidade.
O ato envolve integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Agentes de Segurança Socioeducativo e pretende dar continuidade às ações do movimento realizado em Belo Horizonte, no último dia 21 de fevereiro, em prol da recomposição salarial da categoria de segurança pública do estado de Minas Gerais.
Conforme um dos organizadores, Givanildo Guimarães, que é membro do Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Estado de Minas Gerais, a ação visa passar as orientações para os servidores e conversar com a população.
Servidores da segurança aderiram ao movimento iniciado em Belo Horizonte.
A Polícia Civil trabalha com a escala mínima, atendendo casos graves. O mesmo corre com a Polícia Penal, sendo suspenso o banho de sol e cumprindo somente ordem judicial e emergencial. Segundo a organização, foi repassado para as outras forças de segurança que atuam na cidade para adotarem as mesmas medidas.
A categoria pede recomposição salarial de 24%, em cumprimento ao acordo feito em 2020, quando Romeu Zema (Novo) enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 1.451/20, com recomposição de 41% dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.
Os servidores alegam que apenas a primeira parcela foi paga pelo Estado. Isso porque o governador mudou de ideia e vetou as duas últimas parcelas, que agora são cobradas pela categoria.
Em publicação nas redes sociais, o governador Romeu Zema informou que, “mesmo diante das dificuldades nas contas do Estado, estamos avaliando condições para efetuar a recomposição salarial dos servidores públicos de Minas. Tenho compromisso de encontrar soluções, que em breve serão anunciadas.”.
foto montagem ilustrativa / arquivo