Parque da Lajinha em Juiz de Fora é um dos parques urbanos mais famosos de Minas Gerais

Embora Minas tenha dezenas de reservas naturais espalhadas pelo estado, não é preciso ir muito longe para ter contato com a natureza – mesmo se você morar na capital. Os parques urbanos são (literalmente) um respiro de frescor dentro das cidades de Minas Gerais.

Parques urbanos são espaços essenciais para as cidades: os locais proporcionam espaços verdes que melhoram a qualidade do ar, reduzem a temperatura ambiente e promovem a biodiversidade.

Além dos benefícios em aspectos climáticos, os parques normalmente são repletos de árvores, arbustos, grama natural, flores e, quando possível, animais; com isso, oferecem uma pausa do agito e correria que são corriqueiros em centros urbanos.

Parques urbanos mineiros

Saiba em quais cidades estão alguns dos parques urbanos mais famosos do estado, e conheça os destaques de cada local.

Parque em Juiz de Fora

Parque da Lajinha (Juiz de Fora)

  • Parte da sua floresta nativa é de áreas remanescentes da Mata Atlântica.
  • As espécies animais no parque são compostas por aves, peixes, mamíferos de pequeno e médio porte, répteis e artrópodes.
  • O parque tem extensão de cerca de 860.000 m².
  • Várias das trilhas do Parque da Lajinha são abertas à visitação e têm grau de dificuldade leve.
  • Outros destaques que valem a visita ao Parque Lajinha são a oportunidade de conhecer de perto o relógio de sol equinocial (construído a partir de uma técnica egípcia), e os bondes clássicos – que, um dia, já fizeram parte do transporte público da cidade.
  • Enfeitando a paisagem próxima ao coreto do parque, os visitantes encontram a árvore símbolo do Parque Lajinha. Trata-se da espécie Pau-Ferro: a árvore chama a atenção não apenas pelos seus 30m de altura, mas também pela cor da folhagem.
  • O Parque Lajinha também é o local escolhido para eventos que movimentam a cultura da cidade, como feirinhas locais, shows e atividades educativas.

Parques urbanos no interior de MG

Parque das Águas de São Lourenço (São Lourenço)

  • Um dos grandes atrativos do parque são as fontes de água mineral natural – inclusive, de água gasosa também.
  • Existem diversas fontes espalhadas pelo parque; dizem que a água de cada uma tem diferentes indicações e usos – como, por exemplo, a fonte alcalina ou com água magnesiana. Ambas teriam efeitos positivos no corpo, ajudando a melhorar processos fisiológicos.
  • Além das fontes, os visitantes podem “provar” os efeitos da água de São Lourenço direto na pele e experimentar a ducha com água mineral sulfurosa – haveria benefícios para o corpo graças à concentração de enxofre na água sulfurosa.
  • O Parque das Águas de São Lourenço também tem serviços de spa: destacam-se as águas termais que são usadas em sauna quente, banhos termais, e ducha escocesa à base de água sulfurosa.
  • Fauna e flora são abundantes no parque e seus 430 mil m².
  • No Parque Amor, pode-se visitar os bosques e jardins do parque. Além dos passeios com pedalinho, barco a remo, bolha, caiaque e barco de época no lago, é no Parque Amor que acontece, diariamente, a revoada das garças.

Parque Ipanema (Ipatinga)

  • O Parque Ipanema foi projetado por Roberto Burle Marx, e foi um dos últimos projetos realizados pelo paisagista. Tem mais de 1 milhão de m², sendo considerado uma das maiores áreas verdes do país.
  • Na área ocupada pelo parque e as atrações ao ar livre, abriga outras atrações culturais da cidade de Ipatinga – como o Estádio Ipatingão, o Centro Esportivo e Cultural 7 de Outubro e o Kartódromo Emerson Fittipaldi. O kartódromo do Parque Ipatinga, inclusive, passou por diversas reformas e adequações, e tem o status de kartódromo internacional.
  • A estrutura do parque conta com área para caminhadas, brinquedos, anfiteatro, campos de futebol, pista de cooper, ciclovias e quadras poliesportivas.
  • Abriga cerca de 60 espécies de árvores dentre as 12 mil plantadas no parque.
  • Nas dependências internas do parque, também se encontra o Viveiro Municipal. Lá, a população da cidade tem acesso às mudas frutíferas, ornamentais, arbóreas e medicinais.

Parque Municipal de Nova Lima (Nova Lima)

  • Conhecido como Parque Municipal Rego dos Carrapatos.
  • Tem uma trilha com cerca de 10km de extensão e que se conecta com outros percursos naturais na cidade.
  • Um dos marcos mais tradicionais da cidade está no parque: a banqueta mais antiga de Nova Lima tem 5,5km de extensão e era utilizada para o processo de lavagem do ouro.
  • biodiversidade no parque é vasta: entre as espécies vegetais, estão pau-doce, canela, plantas ornamentais e lírios silvestres. Ariranhas e gato-do-mato são alguns dos mamíferos do local.

Complexo Parque do Sabiá (Uberlândia)

  • Tem uma área de 1.850.000 m².
  • As atrações incluem pistas para caminhada e corrida com mais de 5km de extensão. Ciclistas também podem circular pela ciclovia do parque.
  • Para famílias, há também parques infantis, pedalinhos e trenzinho.
  • Dentro do parque, os visitantes podem conhecer um zoológico (com cerca de 250 espécies de animais), aquário com 30 espécies de peixes, e aproveitar o ar livre nas quadras, piscinas e campos.
  • O local também oferece área verde ideal para piqueniques e eventos em espaço aberto. As áreas que estão localizadas perto da represa são ideais, já que o espaço do entorno do lago artificial inspira contemplação da paisagem.
  • Dentre as opções para esportistas, estão as quadras de futebol, basquete, vôlei, handebol, futebol de salão e uma pista de skate.

Parques em Belo Horizonte

Parque Municipal Américo Renné Giannetti

  • O parque foi inaugurado em 1897. Originalmente, tinha 600 mil m². Ao longo do tempo, foi perdendo espaço para outras construções do seu entorno – como o Palácio das Artes e o prolongamento da Alameda Ezequiel Dias. Hoje, o parque tem cerca de 182 mil m².
  • Diversas atividades são realizadas no parque, que é aberto ao público. O local oferece trilhas para caminhada, áreas de piquenique, pedalinho nos lagos, e frequentemente recebe eventos culturais ao ar livre.
  • Em termos de biodiversidade, o Parque Municipal abriga cerca de 300 espécies de plantas de todos os biomas do país. Além disso, mais de 4 mil árvores criam sombra em meio ao hipercentro de BH.
  • Calcula-se que existam mais de 100 espécies de animais vertebrados integrando a fauna silvestre, incluindo o mico-estrela (animal símbolo de BH).
  • As lagoas, cascatas e laguinhos artificiais espalhados pelo Parque Municipal ajudam a criar um ambiente ainda mais acolhedor para os visitantes.

Parque das Mangabeiras Maurício Campos

  • O parque foi inaugurado em 1966. Desde a sua fundação, o propósito do local era ajudar a preservar a Serra do Curral, a reserva florestal do entorno, e também criar um espaço de recreação para a cidade.
  • A vegetação nativa do Parque das Mangabeiras é composta, principalmente, por áreas de Cerrado e Mata Atlântica. A fauna é outra marca registrada do parque: é muito comum encontrar mamíferos de pequeno porte circulando pelas áreas mais arborizadas, como o quati, o mico-estrela e uma pequena espécie de esquilo. Mais de 160 espécies de aves estão registradas no parque.
  • O Parque das Mangabeiras é uma obra que leva a assinatura do paisagista Burle Marx. Nos 2,4 milhões de m² de área do local, correm também 59 nascentes do Córrego da Serra, que fazem parte da Bacia do Rio São Francisco.
  • O parque está localizado aos pés da Serra do Curral. Como está localizado entre 1.000 e 1.300 m de altitude, a temperatura por lá é consideravelmente mais fresca em comparação com outras regiões de BH.
  • Na estrutura interna, conta com vários recursos para entreter os visitantes: espaço infantil com playground, quadras poliesportivas e pistas de esportes radicais (para prática de skate, patins e BMX) para agradar aos visitantes com mais energia.
  • Para quem prefere um programa mais calmo, pode-se caminhar pelas trilhas do parque, curtir a vista no mirante, ou fazer um lanche ao ar livre nas Ilhas do Passatempo (espaços com mesas e bancos em meio às árvores).

Parque Francisco Lins do Rêgo

  • Conhecido popularmente como Parque Ecológico da Pampulha, foi inaugurado oficialmente em 2004. No entanto, desde 1997 o espaço hoje conhecido como Bosque já era planejado: foram plantadas 3.000 árvores dos ecossistemas da Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado no local.
  • A área total do Parque Ecológico da Pampulha é de 300.000 m².
  • É composto por cinco áreas delimitadas, cada uma designada para atender visitantes com diferentes propósitos. Esplanada: área reservada para shows e apresentações culturais. Bosque: espaço para caminhadas e atividades ao ar livre. Centro de Apoio: espaço administrativo e com amenidades (banheiro, vestiário, lanchonete etc.). As áreas Silvestre e de Proteção Ambiental ocupam 1/3 do Parque Ecológico, mas não são abertas ao público justamente por serem locais de preservação da fauna e flora. Por fim, o SlackParque é específico para a prática de slackline.
  • O projeto do parque foi criado pelos arquitetos Gustavo Penna e Álvaro Hardy, que consideraram a paisagem e urbanização da orla para compor o espaço.