Para defesa, agressor foi estimulado por discursos de ódio

Defesa afirma que autor agiu sozinho.

Apesar de a cúpula do PSL acreditar em crime premeditado e exigir a investigação sobre outros envolvidos, a defesa do agressor confesso de Jair Bolsonaro, Adélio Pinho de Oliveira, sustenta a tese de que o autor agiu sozinho e foi estimulado pelos discursos de ódio do candidato, conforme explica o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior.

Após a audiência de custódia na Justiça Federal, Adélio Pinho foi encaminhado para a delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora, onde permaneceu por cerca de 1 hora e meia, conforme explica o advogado Fernando Magalhães.

 Adélio é defendido por uma junta de quatro advogados, entre eles, defensores do famoso caso Elisa Samudio.

Questionados sobre as condições financeiras do cliente para arcar com os honorários, os profissionais disseram que a contratação se deu por parte de uma pessoa de Montes Claros, ligada à Igreja Evangélica Testemunha de Jeová e que pediu sigilo sobre a identificação.

Foto: Désia Souza