O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta quinta-feira (5) a Operação Proditora 2. O objetivo é apurar o desvio de recursos públicos recebidos por entidade civil de caráter filantrópico sediada em Juiz de Fora.
Um dos locais que foram cumpridos os mandados foi na Câmara Municipal. Os nomes da instituição e dos responsáveis por ela não foram oficialmente divulgados. As investigações continuam em andamento e estão sob sigilo.
A operação foi deflagrada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Juiz de Fora e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, juntamente com as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens, afastamento de cargos públicos e cautelares pessoais diversas da prisão. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora.
O objetivo da operação é arrecadar provas para a conclusão de investigações que apuram desvios de verbas públicas utilizando-se de entidade civil de caráter filantrópico.
Posicionamento da Câmara Municipal
Por meio de nota, o legislativo municipal informou que recebeu servidores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nas dependências do Anexo Ignácio Halfeld.
Segundo a nota, o MPMG solicitou o acesso a um dos gabinetes parlamentares, que foi prontamente atendido. A instituição finalizou que está acompanhando o caso e colaborando nas diligências solicitadas.