A Polícia Civil de Muriaé segue apurando o suposto esquema de corrupção em andamento no presídio da cidade na Zona da Mata. Nesta semana, um agente penitenciário de 43 anos foi preso na casa dele, em Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Investigado por envolvimento no esquema, foram apreendidas com ele uma arma de fogo e munições de calibre 357.
A prisão ocorreu durante a Operação Infiltrados, desencadeada pelas polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e do Estado do Rio de Janeiro (PCRJ). As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão nos bairros Padre Miguel, Recreio dos Bandeirantes e Taquara, no Rio de Janeiro.
Nos outros endereços, além das buscas, uma pessoa foi conduzida para prestar esclarecimentos.
A investigação iniciada por policiais civis da Agência de Inteligência em Muriaé levou ao desdobramento da apuração na 77ª Delegacia de Polícia Civil em Niterói (RJ).
Sequência das investigações
As investigações indicam que o agente penitenciário recebeu dinheiro para facilitar a entrada de celulares para detentos do presídio em Muriaé. Os presos beneficiados estariam vinculados a uma facção criminosa do Rio de Janeiro, com ramificação em Minas.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o homem era agente penitenciário temporário e não teria seu contrato renovado ao final do período de doze meses.
As investigações prosseguem com a colaboração ativa da Inteligência do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, para esclarecer completamente o suposto esquema de corrupção e as ramificações.