A Operação Górgonas foi deflagrada nesta quinta-feira (14) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com as Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal em Juiz de Fora. Foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão, dentro da ação de combate aos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e homicídios.
De acordo com a PM, dos cinco presos, duas são mulheres. Inclusive, uma delas é a líder do grupo. Daí o nome que faz referência à figura feminina da Mitologia Grega que tinha serpentes como cabelos. “A liderança da organização criminosa é composta por mulheres. Demonstra de forma figurativa, uma mentalidade criminosa, de intenções ruins, considerando que envolvem crimes como o tráfico de drogas e homicídio”, explicou o 27º Batalhão.
Informações repassadas pelo comando do 27º Batalhão da Polícia Militar dão conta que foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas. Também foram apreendidas drogas ilícitas, medicamentos controlados, dinheiro em espécie e diversos equipamentos e provas que serão utilizados na investigação. A ação mobilizou 22 policiais em oito viaturas nos bairros Santa Luzia e Parque das Torres.
A operação decorre de trabalho conduzido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Juiz de Fora com as Promotorias de Combate ao Crime Organizado de Juiz de Fora.
Participaram da operação policiais militares do 27º Batalhão, da 4ª Cia Ind. PE e da Corregedoria da PM, policiais penais, policiais civis e policiais rodoviários federal, além de agentes e servidores do Gaeco-JF.
As Górgonas
As Górgonas fazem parte da mitologia grega, eram três irmãs monstruosas, que tinham serpentes no lugar de cabelos, corpo coberto por escamas, dentes grandes e pontiagudos. Todas eram ferozes e tinham a capacidade de transformar em pedra quem olhasse diretamente para os olhos delas.
Medusa é a mais conhecida entre as três Górgonas. Era uma jovem bonita que foi transformada em monstro por profanar um templo da deusa Atena. Ela teve um final ainda mais trágico: foi decapitada por Perseu, que contou com a ajuda dos deuses para cumprir esta missão.