A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) começou a utilizar um sistema que monitora, via satélite, incêndios que estejam até 1,5 km das linhas de alta tensão da companhia.
A nova ferramenta possibilita identificar com antecedência possíveis riscos para as Linhas de Distribuição e de Transmissão e pode evitar desligamentos da energia elétrica ou reduzir o tempo de interrupção no estado.
O Geopat (Sistema de Monitoramento Meteorológico da Alta Tensão) foi desenvolvido pelo setor de Meteorologia da Cemig e atua em parceria com os centros de Operação (COD) e do Sistema (COS) da companhia.
O sistema de monitoramento recebe informações de uma rede de satélites orbitais, que mapeiam os focos de calor em Minas Gerias com o uso de sensores térmicos. Os meteorologistas cruzam esses dados com as coordenadas das linhas de alta tensão e emitem o alerta para as outras equipes.
O engenheiro Felipe Mendonça Ildefonso explica como funciona o trabalho em conjunto: “por meio desse monitoramento, o COD recebe um alerta de queimada próxima às nossas linhas de distribuição e então aciona as equipes em campo para realizarem uma inspeção no local e, caso necessário, realizarem o atendimento preventivo, com o objetivo de evitar algum desligamento”.
O adiantamento do trabalho de campo possibilita que as equipes da companhia possam iniciar com antecedência procedimentos para “analisar a possibilidade de transferir os clientes conectados àquele sistema para outro circuito”, afirma Ildefonso.
Queimadas se alastram
Minas Gerais enfrenta a pior crise de incêndios em áreas de vegetação desde o início da série histórica do Corpo de Bombeiros, em 2015. Já foram 24.475 ocorrências atendidas pelos militares desde o início de 2024.
O engenheiro Felipe Mendonça Ildefonso explica como funciona o trabalho em conjunto: “por meio desse monitoramento, o COD recebe um alerta de queimada próxima às nossas linhas de distribuição e então aciona as equipes em campo para realizarem uma inspeção no local e, caso necessário, realizarem o atendimento preventivo, com o objetivo de evitar algum desligamento”.
O adiantamento do trabalho de campo possibilita que as equipes da companhia possam iniciar com antecedência procedimentos para “analisar a possibilidade de transferir os clientes conectados àquele sistema para outro circuito”, afirma Ildefonso.
Queimadas se alastram
Minas Gerais enfrenta a pior crise de incêndios em áreas de vegetação desde o início da série histórica do Corpo de Bombeiros, em 2015. Já foram 24.475 ocorrências atendidas pelos militares desde o início de 2024.