Justiça nega pedido de insanidade mental de agressor de Bolsonaro

Decisão cita raciocínio organizado e discurso articulado do agressor.

A 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora negou o pedido de exame de insanidade mental de Adélio Bispo de Oliveira, agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro.

Segundo decisão publicada nesta quarta, 12, pelo juiz Bruno Souza Savino, o exame médico legal deve ser feito quando houver a “dúvida fundada da integridade mental do investigado”.

No documento também consta que a  defesa menciona o “uso permanente de medicamentos de uso controlado” e “histórico de consultas perante médicos psiquiatras e neurologistas”, mas não apresentou qualquer documento ou declarações que comprovasse o fato.

A decisão também cita o raciocínio organizado e discurso articulado do acusado durante a audiência de custódia e observa que Adélio nunca entrou com pedido de benefício por incapacidade junto ao INSS.

A decisão do juiz concordou com o parecer do Ministério Público Federal (MPF) pelo indeferimento do pedido.