Servidores públicos estaduais se mobilizam nesta terça-feira (7) por uma greve geral em protesto contra o Plano de Recuperação Fiscal do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
A mobilização prevê impactos em, praticamente, todos os órgãos do estado, com paralisações em escolas estaduais, empresas estatais, equipamentos de saúde da Fhemig, no Ipsemg, além da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e órgãos da administração direta e órgãos do Meio Ambiente.
O descontentamento dos sindicatos que organizam os atos, é com o plano de recuperação fiscal – defendido pela equipe econômica de Zema e enviado à Assembleia. O projeto é apontado pelo governo estadual como a única saída para renegociar uma dívida de cerca de R$ 160 bilhões junto à União.
Sindicatos falam em possível congelamento de salários e venda de estatais.
Nesta manhã, a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foi discutido em audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com presença de representantes dos servidores públicos.
Posicionamento do Governo de Minas
Em nota, o Governo de Minas diz que mantém diálogo com todas as categorias, e que todos os direitos de servidores estão garantidos no regime de recuperação fiscal, incluindo benefícios, progressões de carreira e reajustes de salários, e que duas revisões nos vencimentos estão previstas no plano.
O posicionamento ressalta, ainda, que prevê apenas a desestatização da Codemig. Ou seja, Cemig e Copasa não fazem parte do escopo do RRF.