Funalfa abre inscrições para trabalhos voltados para o centenário da Semana de Arte Moderna. O Edital “Pau-Brasil” foi lançado pela Funalfa, dentro do Programa Cultural Murilo Mendes. O objetivo é fomentar ações e iniciativas artísticas e culturais promovidas por agentes culturais do município, individual ou coletivamente, e que estejam diretamente relacionados às comemorações dos cem anos da Semana de Arte Moderna de 1922.
O edital completo pode ser conferido no site.
Na modalidade on-line, as propostas devem ser formalizadas até o dia 7 de novembro, através da plataforma ou site Prefeitura Ágil. Já a inscrição presencial, preferencialmente para pessoas com dificuldade de acesso à internet e obrigatoriamente para menores de 18 anos, deve ser feita até 17h30 de sexta-feira, dia 5 de novembro, na sede da Funalfa, que fica na Avenida Rio Branco 2.234, Centro, mediante agendamento pelo WhatsApp 98447-0403.
No Edital “Pau-Brasil”, a Prefeitura de Juiz de Fora faz um investimento de R$ 300 mil, com recurso do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. Serão contemplados 15 projetos de R$ 20 mil cada, considerando o valor bruto. Podem concorrer ao patrocínio cultural do município pessoas físicas maiores de 14 anos, residentes em Juiz de Fora há um ano ou mais, incluindo imigrantes estrangeiros, desde que estejam em situação regular no país.
Quarto edital do Programa Cultural Murilo Mendes em 2021, o “Pau-Brasil” é aberto a projetos de caráter artístico-cultural em qualquer segmento, podendo ainda ter perfil interdisciplinar, ou seja, envolver mais de uma área artística. Serão aceitas propostas de formação/capacitação, produção, circulação e pesquisa, com a condição de que atendam à temática do edital: Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Conceito
A Semana de Arte Moderna aconteceu em fevereiro de 1922, em São Paulo. Considerado, ao mesmo tempo, “origem e destino da cultura brasileira”, o acontecimento provoca novos debates sobre os desafios do Brasil atual. Culturalmente, com a Semana de Arte Moderna, o Brasil reforça o “pensar” diferente do academicismo europeu e segue sua estética tupiniquim, anarquista e nacionalista, ao que se chamou de Modernismo.