Secretaria de Estado da Saúde divulgou um alerta para pais e responsáveis sobre a síndrome mão-pé-boca.
De acordo com a pasta, muitos pais e responsáveis desconhecem a doença. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões.
O período de incubação do vírus é de 4 a 6 dias. Geralmente a doença inicia-se com febre, de 38°C a 38,9°C. Um a dois dias após, aparecem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço. Depois pode surgir nos pés e nas mãos uma infecção moderada sob a forma de pequenas bolhas não pruriginosas e não dolorosas, de cor acinzentada com base avermelhada.
Essas lesões podem aparecer também na área da fralda – coxas e nádegas – e eventualmente podem coçar.
Em geral, regridem juntamente com a febre, entre 5 e 7 dias, mas as bolhas na boca podem permanecer até quatro semanas. É comum que a criança também sofra de dores de cabeça e acentuada falta de apetite.
A síndrome é uma doença virótica altamente contagiosa. É mais frequente em crianças de menos de cinco anos de idade, embora possa afetar adultos. Tem esse nome justamente porque as lesões localizam-se nos pés, mãos e interior da garganta. Geralmente tem evolução autolimitada, ou seja, tem período definido de início e término.
Os vírus que causam a doença podem ser encontrados em uma pessoa infectada. A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados.
Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Ainda não existe vacina contra o vírus que transmite a síndrome.
Prevenção
– Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro.
– Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos.
– Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca.
Foto: Divulgação / Secretaria de Estado da Saúde