Comércio em Minas Gerais recua 0,7%

O volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais recuou 0,7% entre novembro e dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal. No Brasil o recuo foi bem maior, de 2,6% em relação ao mês anterior.

Com este resultado, o varejo de Minas Gerais encerrou o ano no campo positivo, acumulando 3% (7 taxas positivas e 5 negativas) e no Brasil avançou 1% em 2022.

Na passagem de novembro para dezembro, 19 das 27 Unidades da Federação apresentaram recuos, com destaque para o Distrito Federal (-8%), Rio de Janeiro (-3,6%), Rio Grande do Sul (-2,5%). Por outro lado, os destaques positivos foram nos UFs de Alagoas (1,6%) e Mato Grosso (2,8%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (dezembro de 2022), houve predomínio de taxas positivas, com 17 das 27 UFs apresentando avanços. Os destaques foram Paraíba (+22,6%), Mato Grosso (+11,6%) e Rio Grande do Sul (+3,7%). Minas Gerais registrou avanço de 1,7%.

No acumulado no ano, janeiro a dezembro de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, 19 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, com destaque para Paraíba (13,9%) e Rio Grande do Sul (7,1%). Minas Gerais apresentou avanço de 2%.

Em síntese, em relação ao volume de vendas no varejo, na passagem de novembro para dezembro de 2022, vale ressaltar:

– Entre avanços e recuos, o saldo em Minas Gerais é 3 vezes mais positivo que do Brasil.
Minas Gerais avançou 3% e no Brasil o acumulado foi de 1%;

– Nos últimos 12 meses foram 7 indicadores positivos e 5 indicadores negativos, o que
representa um movimento claudicante do volume do comércio.

De acordo com o Quadro 1, em Minas Gerais, no comércio varejista, 4 das 8 atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior com destaque para Combustíveis e lubrificantes (35%).

A atividade que mais recuou foi Tecidos e vestuário e calçados (-11,4%), seguido de Outros artigos de uso pessoal (-11,8%). Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou recuo de 5,5% e o setor de material de construção apresentou de -16,6%.