Na passagem de janeiro para fevereiro de 2023, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais avançou 1,6%. No Brasil houve um pequeno recuo de 0,1% em relação ao mês anterior.
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.
A divulgação faz parte da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade. São atualizações já previstas e implementadas eriodicamente pelo IBGE.
Na passagem de janeiro para fevereiro de 2023, 13 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas, com destaque para Rio de Janeiro (0,9%) e Mato Grosso do Sul (1,7%). Minas Gerais avançou 1,6%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve predomínio de taxas positivas, com 14 das 27 UFs apresentando avanços. Os destaques foram Maranhão (9,7%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (5,3%). Minas Gerais registrou avanço de 1,6%.
No acumulado no ano, janeiro a fevereiro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, 22 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, com destaque para Rio Grande do Sul (8,0%) e Mato Grosso (7,6%). Minas Gerais apresentou avanço de 2,3%.
Na variação acumulada em 12 meses (em relação ao período anterior de 12 meses), 21 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, sendo que Minas Gerais apresentou avanço de 2,8%.
Em síntese, em relação ao volume de vendas no varejo, na passagem de janeiro para fevereiro de 2023, destaca-se:
- A evolução do comércio em Minas Gerais, nos últimos 12 meses foi 1,9% (baseado no
número-índice). - Destaca-se ainda que nos últimos 6 meses foram 4 variações positivas e 2 negativas,
mostrando um movimento claudicante do volume do comércio.
De acordo com o Quadro 1, em Minas Gerais, 7 das 11 atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior com destaque para Combustíveis e Lubrificantes (23,7%) e Atacado especializado (38,7%). As atividades que mais recuaram foram Outros artigos (-32,8%) e Tecidos, vestuário e calçados (17,2%).