Caso Phormar: proprietário vai ao Procon prestar esclarecimentos sobre situação da empresa

O sócio-administrador da empresa Phormar Eventos compareceu nesta quinta-feira (12) à Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). De acordo com o setor, ele foi prestar esclarecimentos sobre a possibilidade de “calote” geral em fundos de formatura. 

O Procon não informou o nome de quem esteve no setor. No entanto, nesta quarta (11), o proprietário Luiz Henrique Resende de Queiroz falou pela primeira vez à imprensa, após a coletiva do delegado Samuel Neri, responsável pela investigação do caso na Polícia Civil. (confira abaixo)

A empresa tem até o final desta quinta-feira (12) para protocolar resposta à notificação emitida pelo Procon na última segunda (9). Até o momento o setor de defesa do consumidor recebeu três denúncias sobre o mesmo fundo de formatura.

Na investigação preliminar aberta pelo Procon, foi exigida a apresentação da quantidade de contratos ativos com fundos de formatura com especificação dos contratos e dos fundos contratantes, da identificação dos contratos em que houve movimentações bancárias não autorizadas, do valor total que se encontra pendente de restituição aos fundos e da forma de pagamento e prazo para restituições de valores. 

Por meio da assessoria, a superintendente do Procon, Tainah Marrazzo, descreveu o comparecimento espontâneo dos representantes da Phormar como “manifestação de boa-fé e respeito” e afirma que “há um compromisso moral da fornecedora em honrar os contratos e entregar os serviços contratados”.

Caso o consumidor tenha problemas ou note irregularidades em contratos ou prestações de serviço no mercado de consumo, deve acionar o Procon pelos telefones (32) 3690-7610 e (32) 3690-7611, presencialmente na sede da agência, localizada na Avenida Itamar Franco, 992, no Centro, ou pelo Prefeitura Ágil.

Delegado Samuel Neri fala sobre investigações do Caso Phormar. Joubertt Telles/Itatiaia JF

Apuração em andamento na Polícia Civil

Em coletiva de imprensa nesta quarta (11), o delegado responsável pelo caso, Samuel Neri, explicou o andamento das investigações do caso Phormar. Até o momento, serão analisados cerca de 150 contratos, com montante que varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

Também na Delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha, o proprietário da Phormar, Luiz Henrique Resende de Queiroz, se pronunciou sobre o caso, falando sobre a origem dos problemas e deu a versão a respeito de movimentações bancárias nas contas dos fundos de formaturas.

As investigações da PC continuam. Na coletiva foi anunciado que os contratos pendentes serão cumpridos porque o Grupo Vision, de Montes Claros, firmou parceria com a Phormar e vai assumir a gestão financeira e administrativa, gerenciando a organização e o andamento dos contratos firmados.

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