O Brasil gerou 232.513 postos de trabalho com carteira assinada em agosto deste ano. Os dados são referentes ao Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na sexta-feira (27), pelo secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena.
O resultado de agosto é a diferença de 2,23 milhões de admissões contra 1,99 milhão de demissões.
No acumulado do ano, o país soma a abertura de 1.726.489 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, setembro de 2023 a agosto de 2024, foram gerados no país um total de 1,79 milhão de empregos.
O estoque de empregos formais no Brasil, em agosto, é de 47.243.764 postos de trabalho com carteira assinada.
Segundo o Novo Caged, o emprego cresceu nos cinco grandes grupos de atividades econômicas, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 118.364 postos no mês. Na sequência, a Indústria abriu 51.634 postos, à frente do Comércio, que registrou 47.761 novos empregos. A Construção Civil criou 13.372 postos, e a Agropecuária gerou 1.401 novos empregos.
O Ministério do Trabalho também informou que todos os estados registraram saldo positivo, sendo que as maiores aberturas de novos postos se deram em São Paulo (60.770), Rio de Janeiro (18.600) e Pernambuco (18.112). Em Minas Gerais, foram 14.356 novos empregos.
Em agosto, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.156,86, uma queda de R$ 7,54 (0,3%) em relação a julho.