Associação dos Fiscais de Posturas de Juiz de Fora reclama sobre a falta de efetivo numérico de servidores para exercer o trabalho em Juiz de Fora. Ao todo, são 40 fiscais para cobrir toda a extensão do município, durante três turnos.
Segundo o presidente da Associação, Randolfo Santana, os serviços ficam prejudicados com o número reduzido de fiscais, o que contribui para a queda da taxa de isolamento social. Além disso, outra queixa da categoria é a falta de segurança.
Ele explicou que o caso foi levado a Prefeitura e ao Ministério Público. Mesmo com as dificuldades, Randolfo ressaltou que os ficais conseguiram atender quase 90% das denúncias recebidas.
De acordo com a assessoria de comunicação organizacional da 4ª Região de Polícia Militar, por questões de número de efetivo, não é possível o acompanhamento em tempo integral das ações de fiscalização. No entanto, a corporação está à disposição, pelo 190, para atendimentos pontuais que necessitem do uso do poder de polícia.
Ainda segundo a assessoria, nesse período de pandemia, o efetivo administrativo também está sendo empenhado nas ruas para atender às ocorrências.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que, nos últimos anos, houve concursos que viabilizaram novas contratações, que hoje conta o efetivo de 67 fiscais. Executivo Municipal ressaltou ter conhecimento que esse número está aquém do necessário, mas devido à lei de responsabilidade fiscal e a situação financeira do município, não é possível repor todo o efetivo perdido.
foto: arquivo PJF