Após 1º LirAa de 2024, Ubá segue em alto risco de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegytpi

A Secretaria de Saúde de Ubá divulgou o resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa) de 2024. Os dados apontaram Índice de Infestação Predial pelo Aedes aegypti (IIP) de 5,9%, indicando alto risco de transmissão de arboviroses. No último levantamento, realizado no mês de dezembro de 2023, o índice foi de 5.8%.

A pesquisa foi realizada junto a 2.724 domicílios do município, entre 8 e 12 de janeiro, como parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

Conforme a pasta, os recipientes infestados com maior frequência em Ubá foram os depósitos móveis como vasos, pratos de plantas e bebedouros e os depósitos utilizados no armazenamento de água ao nível do solo, como tonéis, tambores e barris, totalizando 78% dos focos.

Em 2024, segundo a Secretaria, foram constatados 30 casos prováveis de arboviroses sendo, 28 de dengue, um de chikungunya e um de zika vírus. Foram confirmados dois casos de dengue.

No mesmo período em 2023, foram 10 casos prováveis de dengue, dois de chikungunya e um de zika vírus, totalizando 13 casos prováveis de arboviroses. Exames laboratoriais confirmaram quatro casos de dengue.

Preocupação em todos os cantos de Minas

O estado de Minas Gerais deve declarar estado de emergência em saúde devido à alta de casos de dengue e chikungunya nos últimos dias. A informação foi dada pelo Secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacheretti, durante coletiva de imprensa.

Ouça como está a situação em outras cidades da Zona da Mata e Vertentes na reportagem de Joubertt Telles.

Notificações e mortes são registradas em outras regiões do Estado. Confira as informações do Sul, de Montes Claros e do Triângulo Mineiro.

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