O alho é um legume muito versátil e um grande queridinho nas cozinhas brasileiras. Pertencente à mesma família da cebola e da cebolinha, o alho tem propriedades terapêuticas, anti inflamatórias e antioxidantes.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é o consumo de 2 a 5g de alho cru fresco por dia, porém para quem tem sensibilidade ao cheiro, há outras formas de aproveitar os benefícios.
A professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Fábia Carolina Resende, explica que o alho é um dos alimentos mais estudados entre pesquisadores, principalmente por causa da alicina, um dos seus principais componentes ativos. “A alicina demonstra propriedades terapêuticas contra alguns tipos de câncer, doenças cardíacas, hipertensão arterial, diabetes, doenças cutâneas, devido aos seus efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, hipoglicemiantes (redução do colesterol e triglicérides) e de aumento da imunidade”, destaca.
Além disso, ela também conta que o alho tem efeitos antimicrobianos, antivirais e antifúngicos, ou seja, contra candidíase em mulheres.
Como usar o alho?
A professora indica diferentes formas de consumir as propriedades do alho como: cozido e em cápsulas. As cápsulas além de práticas, garantem uma dose mais concentrada, mas sem destacar o sabor forte do alho.
Já cozido, pode ser usado em receitas como sopas, molhos e pratos refogados, mas para que os nutrientes sejam preservados, é necessário que o cozimento seja feito em baixas temperaturas.
Para quem não vê problemas com o sabor e odor forte do alho, o mais eficaz é consumi-lo cru, em molho de saladas, pastas e patês.