Para auxiliar no tratamento de algumas doenças, a oxigenoterapia hiperbárica foi adicionada na medicina brasileira.
Esta técnica possui como principal objetivo aumentar o nível de oxigênio que é trocado entre o sangue e os tecidos.
Pessoas com dificuldade de cicatrização, por exemplo, aderem esse tratamento auxiliar. É o caso da aposentada Neide Pereira, de 67 anos. Ela tem diabetes e, com isso, apresenta dificuldade em cicatrização no pé. Neide passou pelo procedimento para ajudar no tratamento no pé.
Dentre as indicações, o procedimento pode ser realizado em pessoas com pés diabéticos, lesões ulceras venosas, osteomielite e com feridas crônicas.
O médico hiperbárico e diretor da O2 Sabin, Leandro de Simoni, relata que o paciente precisa de prescrição médica para realizar o tratamento. Ele explica que o tratamento é feito com oxigênio a 100%.
O tratamento é confundido com a ozonioterapia. Esse fato aumentou após divulgação na imprensa nacional mostrando irregularidades da técnica. Leandro alerta que o procedimento é diferente, porque a ozonioterapia transforma oxigênio em ozônio e o injeta no paciente.
A ozonioterapia foi proibida pelo CFM, Conselho Federal de Medicina, e só pode ser utilizada em caráter experimental em universidades.