Eclesiastes 7,26: suspeitos de sequestro relâmpago em Juiz de Fora são presos pela PCMG

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (16), a operação “Eclesiastes 7, 26”. A ação culminou na prisão de um homem de 23 anos, em Três Rios (RJ), e de uma mulher, de 24, no Bairro Centenário, em Juiz de Fora.

A PCMG informou que as investigações se referem a um sequestro relâmpago ocorrido em Juiz de Fora. A vítima é um homem com deficiência, que foi rendido ao marcar encontro por aplicativo. Outras duas pessoas, um homem e uma mulher, estão foragidas.

O nome da operação faz alusão à passagem bíblica, que diz: “E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e as suas mãos são grilhões; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela”.

Agredido e roubado ao comparecer a encontro

De acordo com a corporação, no final do ano passado, um homem de 32 anos, deficiente físico e que não possui uma das pernas, foi vítima do sequestro após marcar um encontro por meio de aplicativo de relacionamento. Ao encontrar-se com uma mulher no local combinado, ele foi rendido por dois indivíduos armados que iniciaram uma série de atos violentos contra ele.

A vítima passou mais de seis horas no próprio carro sob o poder dos suspeitos, que levaram dinheiro por meio de transferências bancárias via Pix, amarrando-o e deixando-o em cárcere privado até ser encontrado. Além do dinheiro, o veículo adaptado para uso de deficientes físicos também foi levado.

Conforme a polícia, quatro indivíduos foram identificados pela participação no roubo, sendo dois homens e duas mulheres. Um casal de suspeitos, incluindo a mulher que marcou o encontro com a vítima, está foragido até o momento.

Apuração em andamento

De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam para localizar os foragidos e apurar completamente os fatos, incluindo a identificação de outros possíveis investigados.

Os presos foram para a Delegacia de Plantão em Juiz de Fora e serão encaminhados ao sistema prisional após os procedimentos de polícia judiciária.