Vigilância Sanitária interdita empresa que fornece alimentação para unidades prisionais na Zona da Mata

A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou a interdição cautelar da empresa Total Alimentação, responsável por fornecer marmitas para unidades prisionais de Juiz de Fora, de Bicas e de Matias Barbosa.

A medida foi tomada em função de condições sanitárias inadequadas no estabelecimento. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (27) pela administração municipal.

Segundo a Prefeitura, a empresa fornecedora dos alimentos foi orientada a realizar as correções necessárias no espaço a fim de garantir a segurança alimentar. Até que as adequações sejam realizadas, o estabelecimento seguirá interditado. Na sexta-feira (24), a equipe de Vigilância Sanitária se reuniu com as unidades prisionais atendidas pela empresa para informar sobre a interdição cautelar.

Posicionamento da Total Alimentação

A reportagem também entrou em contato com a empresa, que tem sede em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo repassado à Itatiaia, até o momento, a interdição não foi formalizada e não recebeu nenhum representante da Vigilância Sanitária na data de hoje. Foi informado também que a controversa trata-se de questão estrutural e não da qualidade da alimentação.

As providências de adequação estrutural se encontram em andamento por uma empresa de construção contratada. De toda a forma, a Toral Alimentação criou uma ação de contingência e as refeições estão sendo fornecidas e mantidas para os presídios. 

Posicionamento da Sejusp

A Itatiaia também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A pasta confirmou a interdição cautelar da empresa, que é fornecedora das refeições que atendem as unidades prisionais de Juiz de Fora, Matias Barbosa e Bicas. A interdição,  a partir desta segunda-feira (27), se deu em razão de problemas estruturais na sede da empresa.

A Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia da Sejusp esclarece que, por força de contrato, a empresa pode terceirizar o fornecimento da alimentação com parceiros locais até que a situação seja regularizada junto aos órgãos de fiscalização.

Segunda ocorrência na empresa em uma semana

A Itatiaia questionou à Prefeitura se a ação tem relação com uma ocorrência policial realizada há uma semana, que culminou na apreensão de drogas em três galões de café com capacidade de 12 litros cada. Como a Itatiaia informou, uma funcionária, com a ajuda de um comparsa, foi flagrada por câmeras cometendo o delito.

Em resposta, a Prefeitura informou que não há  nenhuma relação com a ação policial. O  objetivo é voltado para segurança sanitária e estabelecimentos do segmento recebem vistorias de rotina e programadas.